quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

E, foi nesse fatídico local onde fui alvejada pela seta do cupido. Deambulava pela pista de dança, de copo de rum na mão quando reparo num par de olhos meigos, doces e ao mesmo tempo com um travo de sensualidade fora do comum. Não quero acreditar no que vejo e volto a olhar, e mais uma vez, e outra, e não consigo parar de olhar. Esboço um sorriso para o copo, o meu fiel companheiro. Quero aproximar-me dela, quero chegar lá e dar-lhe um beijo, assim, sem mais nem menos. Sem rodeios nem ficções. Mas não funciono assim, que desvario deselegante este que me invade! "Be a lady", sussura-me a consciência antes de ter qualquer atitude menos própria para uma primeira abordagem e, decido que o melhor é dançar e aproveitar o momento com os amigos e, pensarei nisso mais tarde, até porque, tenho uma namorada em casa à minha espera... E lá vou, no final da noite para os lençóis já aquecidos por um corpo que nada me diz.

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