domingo, 22 de maio de 2011

Andar na sombra

Deambulava pela casa radiante de felicidade. Sentia-se a viver o presente, a gozar o momento. Não pensava no futuro, e já se esquecera do passado.
Sorria de alegria só de pensar na mulher que conhecera há uns meses e com a qual tinha feito um pacto: deixarem o passado no seu devido lugar.
A miúda, ao decidir abrir as janelas e correr as cortinas para que o Sol iluminasse a sua mais que tudo, depara-se com um vulto. Esse vulto, transportava consigo duas malas. Aproximou-se da porta e entrou. Instalou-se em casa sem questionar ninguém. A miúda, percebeu que não iria ficar mais tempo naquela casa, o passado tinha-se instalado para ficar. Deu um beijo na sua mais que tudo, pousou a aliança no aparador e despediu-se, desta vez para sempre.

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