quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Tudo se sabe, até quando não queremos saber

Não conhecia Sintra até Julho de 2013. 
Quando falávamos de lugares para descobrir, eu disse-lhe que não conhecia Sintra. Ela sorriu e disse-me que ia tratar do assunto.
Decorrida uma semana, ligou para me convidar a dar um passeio por Sintra. Adiantou que ia com mais dois casais, um de raparigas e um de rapazes.
A pessoa em questão revelou-se uma grande amiga, sabendo que eu estava muito em baixo, tentava incluir-me em programas onde achasse que me iria divertir. E assim foi.
Quando chegámos a Sintra, conheci os dois casais amigos dela. Todos simpáticos, por sinal.
Passámos o dia todos juntos, e, ao final do dia, decidimos ir jantar a um restaurante japonês em Oeiras. 
Enquanto caminhávamos a pé, lembro-me de uma das raparigas, a C. falar numa coisa em particular, depois falou no local de trabalho, e onde estava situado. Soube imediatamente que a C. trabalhava com a minha ex-namorada. Não denunciei, fingi ouvir tudo de novo como se se tratasse da primeira vez. 
A caminho de casa, quando a minha amiga me foi deixar, comentei com ela que achava que a C. trabalhava com a minha ex. A minha amiga confirmou.
Entretanto, pedi sigilo, ela ainda me deu alguns detalhes e parecia saber de quem se tratava. Ficámos por ali com a conversa. 
Mais tarde, voltei a encontrar-me com esse casal, a C. e a xxx. Simpatizei com as duas.
No inicio de Dezembro, recebo um telefonema da minha amiga a pedir-me ajuda para encontrar uma casa, pois a C. e a xxx tinham terminado a relação.
Fiquei triste, conseguia imaginar pelo que estavam a passar. 

Hoje, recebo uma mensagem da xxx:
" - Ulaaaaaaaa Ana! Estás boa? Como correu essas entradas?
Espero que estejas bem.
Beijinho grande e bom ano :))"
" - Precisava de te perguntar uma coisa. Lembras de ter contado que tinhas terminado uma relação, que ate Mudaste de casa e tudo...por acaso foi com uma M.?"

Respondi-lhe:
" - Sim, posso perguntar porquê?"
...

E pronto... o resto já devem imaginar. Quando menos queremos saber, as coisas surgem-nos no colo.
Não precisava de saber disto, nem como começou, nem os mínimos detalhes. Dispenso...

Por cá, vou perpetuando o meu caminho e tentar manter os 3 anos de celibato prometidos ao único génio que conheço, a S.
E tentar que numa próxima não exista "Erro de Casting". 

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