quarta-feira, 23 de abril de 2014

Realidades ao dia 45

O que não nos mata, torna-nos mais fortes. 

Aqui tudo faz sentido: o salto em barreiras, a escalada, o btt, o corta-mato, o basket. Tudo se compõe.

A arte do desenrasca, a arte da sobrevivência, a arte da resistência...
A capacidade da aceitação, a capacidade da adaptação, a capacidade da solidão...

Tudo se me recompõe... 

Depois de tudo...
Concluo que a razão sempre me assistiu. Concluo que foi o esperado. 
Concluo que nada fui, tudo tentei... para nada ser. 
Sou apenas eu, antes e depois. 
Num labirinto que não era meu, com personagens que não pertenciam nem pertencerão ao meu círculo íntimo, nem menos íntimo, nem na última camada como se dos bairros de Paris se tratasse... 
O fim já o previa, com provas dadas e com a intuição a desbravar caminho. Mesmo assim, insisti. 
Hoje é inegável, não abro mão da intuição.
Acredito apenas naquilo em que acredito.

E assim vou andando, recuperando o antes para seguir depois.
Limpo os sapatos ainda sujos do lodo, sento-me numa pedra, olho a estrada e o céu que nela termina.
Respiro fundo, uma e outra vez... 
"Tudo o que é meu, é tudo o que eu não sei largar..."


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