segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Entre 7 mil milhões

"O dia 31 de Outubro de 2011 ficará para a História: algures em África ou na Ásia (regiões do mundo as taxas de crescimento populacional mais elevadas), nascerá hoje o bebé número 7.000.000.000 (sete mil milhões) do mundo. A identidade do bebé ‘sete mil milhões' dificilmente será conhecida e provavelmente ele próprio nunca saberá que carrega este título tão simbólico. De acordo com as Nações Unidas, daqui a apenas 14 anos, em 2025, a população mundial já terá chegado aos oito mil milhões e aos 10 mil milhões em 2083. Portugal, no entanto, não dará grande contributo para este ‘boom' populacional, já que a ONU prevê para o país de 10,7 milhões de pessoas em 2011 uma taxa de crescimento da população de 0%, entre 2010 e 2015. "O marco histórico que hoje se assinala é um desafio, uma oportunidade e um apelo à acção. É uma lembrança que temos de agir já", disse o director-executivo do Fundo para a População da ONU (UNFPA), Babatunde Osotimehin, na apresentação do relatório "O Estado da População Mundial 2011", em Londres. Muitos analistas alertam para os perigos de existirem sete mil milhões de pessoas no mundo, e para os tempos turbulentos que se avizinham: excessiva concentração urbana, degradação ambiental e escassez de comida, serviços de saúde, educação, recursos naturais e empregos. A Ásia concentra 60% da população mundial, com 4,2 mil milhões, número que deve chegar a 5,2 mil milhões em 2052, antes do início de um lento declínio. A maior taxa de crescimento regista-se em África, cuja população superou mil milhões em 2009 e deve chegar aos dois mil milhões em 2044. A China continua a ser o país mais populoso do mundo, com 1,35 mil milhões, seguido pela Índia com 1,24 mil milhões. De acordo com as expectativas, em 2025 a Índia terá 1,46 mil milhões de habitantes, destronando a China, com 1,39 mil milhões. A meio do século XXI a população chinesa terá caído para 1,3 mil milhões e a Índia terá atingido o recorde de 1,7 mil milhões em 2060. No entanto, o relatório da ONU sublinha que mais importante do que olhar apenas para os números, "devemos pensar sobre como fazer do planeta um lugar melhor para as pessoas viverem". "Com planeamento e os investimentos correctos nas pessoas no presente, o nosso mundo de sete mil milhões pode ter cidades sustentáveis prósperas, uma força de trabalho produtiva que alimente as economias e populações jovens que contribuam para o bem-estar das suas sociedades", escreve o autor do relatório das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin." Retirado de : Fonte

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