quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ondas

Ontem, fez alguns anos que experimentei o bodyboard pela primeira vez. 
Durante alguns anos, aproveitei quase todas as vésperas de feriado para jantar com amig@s e beber um copo pelo bairro. Nesse ano não foi diferente. Enquanto discutia com uma amiga variações musicais desde Ágata a Pixies, surgiu o convite para experimentar uma coisa nova para ambas: o Bodyboard.
Decidimos ir no dia seguinte. Combinámos às 9h na praia e a condição era pagar uma aula para aprendermos a manobrar a prancha e a ter contacto com as ondas.
Dirigimo-nos a uma das escolas que existem em Carcavelos, pagámos a aula e vestimos o biquini e respectivo equipamento (este facultado pela escola).
Assim que descemos para a areia, dizem-nos para correr. Fiquei um tanto ou quanto desiludida, eu queria era mesmo fazer bodyboard. Mas, como quase em tudo na vida, foi preciso um aquecimento prévio. Achei demorado, não estava habituada àquele tipo de aquecimento, mas, assim que acabou, entrei na água e quase que subi (ou desci?!) ao paraíso.
Gostei tanto da experiência que, passada uma semana, já tinha adquirido o equipamento todo e, no fim-de-semana seguinte, atrevi-me a ir para a água já sem professor, apenas com a minha amiga. A partir daí, o Bodyboard passou a ser um passatempo frequente nos meus dias, às vezes ao fim-de-semana outras ao final da tarde.
E, como se de um ritual se tratasse, a 25 de Abril de anos que se foram sucedendo, lá pegava eu na minha prancha e entrava na água para desfrutar das ondas.
Este ano foi diferente, não vi o mar. Mas, experimentei também algo novo: feijão em óleo de palma com pirão e banana, moamba de galinha e moqueca de camarão. Depois seguiu-se a melhor Sericaia do mundo, a melhor Tarte de amêndoa do mundo e o melhor Bolo de chocolate do mundo.
O melhor do mundo para mim? Ontem? Foi a companhia, essa sim, a melhor do mundo.
Ainda assim apanhei uma boa onda... de comida e de good vibe.


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