terça-feira, 4 de janeiro de 2011

uma eternidade

6 anos é muito tempo. Em 6 anos tudo muda, nada muda. Muda?! O mundo mudou, eu mudei, ela, pelos vistos, não... apenas fisicamente talvez. O discurso dela é igual, as repetições de jogos e joguinhos, seduções, engates, afinal a única coisa que ela gosta de me contar... atropelam-me mortalmente a cada segundo, mas ela gosta... e continua, sem perceber que isso ainda me possa magoar... e como magoa... E como eu gostava de lhe dizer o que aprendi nesta ausência, quantas vezes mudei de emprego, os cursos que tirei, as pessoas que se cruzaram na minha vida, as vezes que mudei de casa, as vezes que pensei nela... Mas não, falta-me o tempo e a motivação. E continuo a ouvi-la nas constantes repetições, mas eu ouço, como se da primeira vez se tratasse...

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