E, a todos os níveis: profissional, amoroso, financeiro, etc...
Quando comecei a trabalhar, desejei trabalhar numa grande empresa... e assim foi. Na maior multinacional que existe em Portugal.
Depois, desejei trabalhar numa grande empresa nacional... e assim foi.
Depois, quis experimentar uma multinacional desta vez francesa ou alemã... e assim foi.
Depois, desejei mudar de carreira... e assim foi.
Depois, um dia passei por um edifício e desejei trabalhar lá... passados uns anos... assim foi.
Depois, desejei passar a ponte Vasco da Gama todos os dias para ir trabalhar, porque adorava o nascer do Sol daquela perspectiva... e assim foi.
Depois, desejei trabalhar na baixa, apanhar o metro todos os dias, no Verão... e assim foi.
Depois, fiz uma pausa... investi na minha reconstrução... e preparei-me para desejar mais e mais.
Depois, desejei ir trabalhar para o estrangeiro... e assim foi.
Quando lá cheguei e contactei com outros na mesma situação que eu, disseram-me que o melhor de tudo era trabalhar quer em Portugal, quer lá... uns meses lá, uns meses cá. Isto pela dureza da realidade daquele país (especificamente daquela cidade).
Depois, atrevi-me a desejar um emprego nesses parâmetros... e assim é.
Depois, desejei trabalhar em casa, ou no escritório, ou onde eu quiser, sem patrões por perto, sem complicações... e assim é.
E aqui encaixa a frase com a qual tanto me identifico: "Faz mais quem quer, do que quem pode."
Assumo-me como aquela que faz, a que não tem medo, a cuidadosa, a que tem uma solução para quase tudo, a que se atreve a seguir, a evoluir, aquela que ninguém consegue segurar, a que não olha para trás, a que luta pelo que quer, sempre que quer.
E assim era... e assim foi... e assim é... e, garantidamente, assim SERÁ!
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